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SERÁ?
ORKUT, CURTIU, SABIA?
QUEM VIU ..VERÁ?
SERÁ?
O CRIADOR DO ORKUT ESTÁ DE VOLTA: UMA NOVA REDE PARA RESGATAR A “ERA LEVE” DA INTERNET
Quem viveu o início das redes sociais provavelmente se lembra de um tempo em que a internet parecia mais simples. Menos disputa por atenção, menos conflitos constantes, mais espaço para conversa, interesses em comum e convivência digital. Comunidades, depoimentos, scraps e perfis que existiam mais para se conectar do que para performar. Foi nesse cenário que o Orkut marcou uma geração inteira — especialmente no Brasil.
Agora, Orkut Büyükkökten, o engenheiro turco que criou a plataforma, anunciou o desenvolvimento de uma nova rede social. A revelação aconteceu durante sua recente visita ao Brasil e chamou atenção justamente pela proposta central: criar um ambiente menos tóxico e mais focado em conexões humanas autênticas.
Segundo Büyükkökten, a chamada “era leve da internet” não desapareceu. Ela foi sendo sufocada ao longo do tempo por modelos de plataformas que priorizam engajamento a qualquer custo, polarização, comparação constante e consumo acelerado de conteúdo. A ideia do novo projeto é aplicar as lições aprendidas com o sucesso — e também com o fim — do Orkut, entendendo o que funcionou, o que se perdeu e o que precisa ser diferente hoje.
A proposta segue na contramão do formato dominante atual, baseado em vídeos ultrarrápidos, estímulos incessantes e disputas por visibilidade. Em vez disso, a nova rede pretende valorizar conversas mais longas, interesses compartilhados e interações menos performáticas, onde as pessoas não precisem estar o tempo todo “vendendo” uma versão ideal de si mesmas.
Ainda há poucos detalhes técnicos divulgados, mas o anúncio já despertou curiosidade, reflexão e nostalgia. Para muita gente, a simples possibilidade de uma rede que priorize vínculo em vez de embate já soa como um alívio necessário.
Talvez a internet não precise ser reinventada. Talvez ela só precise se lembrar de como tudo começou.
E você? Acredita que ainda existe espaço para uma rede social mais simples, humana e menos exaustiva?
Fontes:
BBC News Brasil • G1 Tecnologia • The Guardian
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