Urevistapiaui
No início da noite de 18 de fevereiro de 2025, terça-feira, recebo uma ligação da cuidadora, dizendo que não houve melhora no estado de saúde de minha mãe. Desde o início da semana, Bella Regina Kupper Gervitz, que tem 94 anos, está se alimentando mal e dorme o tempo todo. Ligo para o único telefone que o plano de saúde Prevent Senior disponibiliza e sou orientado a me dirigir à unidade de pronto atendimento mais próxima. É a resposta-padrão do plano, que não permite recorrer ao médico que acompanha o paciente sem antes agendar uma consulta, nem mesmo em caso de emergência.
Minha mãe morreu dez dias depois, em 28 de fevereiro, sexta-feira, na unidade Pinheiros da Prevent Senior, em São Paulo, sob responsabilidade da equipe de cuidados paliativos – especialidade da medicina que se dedica àqueles que não têm perspectivas de cura, mas podem viver com melhor qualidade até o fim dos seus dias.
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