quarta-feira, 27 de agosto de 2025
INCOMPATÍVEL DEUS E POLÍTICA RAZÃO E CRENÇA-Apocalipse nos Trópicos -INCOMPATIBLE GOD AND POLITICS REASON AND BELIEF-Apocalypse in the Tropics
terça-feira, 26 de agosto de 2025
O ar que respiramos;" em Lisboa está a matar-nos... mas dentro de casa- The air we breathe in Lisbon is killing us
ESTAMOS A MORRER
PASSO A PASSO E NÃO GRITAMOS, FALAMOS OU DENUNCIAMOS
O AR DE NOSSAS CASASTÁ PIOR QUE NAS RUAS ,AFORA O CLIMA PSIQUICO QUE NOS ESBAFORA.
"É tempo de deixar de respirar desculpas. Queremos respirar ar limpo. Onde vivemos, trabalhamos e estudamos.
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O ar que respiramos;" em Lisboa está a matar-nos... mas dentro de casa
Um estudo de ciência cidadã em que participei (juntamente com mais 14 voluntários) revelou uma verdade surpreendente e algo incómoda: o ar dentro das nossas casas e espaços comerciais pode ser mais poluído do que o das ruas da cidade. Em pleno século XXI, numa capital europeia que se orgulha de apostar na sustentabilidade e nas políticas verdes, este estudo de base cidadã veio levantar o véu sobre uma realidade desconcertante e perigosa: o ar que respiramos dentro de casa (onde passamos mais de 80% do nosso tempo) pode estar a pôr-nos em risco mais do que o ar da rua.
A investigação, desenvolvida por esta rede de voluntários organizados pelo Movimento pela Democracia Participativa (MDP), com sensores de baixo custo, monitorizou durante três meses a qualidade do ar em Lisboa em múltiplos locais e horários. Os dados foram inspirados no trabalho da Universidade de Birmingham, que alertava para o facto de o ar em algumas casas estar mais poluído do que o ar exterior. Lisboa confirmou esse alerta.
As conclusões são tão inquietantes quanto claras: o índice médio de qualidade do ar em espaços interiores é quase cinco vezes pior (236.31) do que o verificado no exterior (50.70). E se há quem acredite que o problema se resume a casas mal ventiladas, desengane-se: as medições mais graves ocorreram também em centros comerciais, livrarias, cafés e casas de repouso, locais onde a população mais vulnerável — idosos, crianças, pessoas com doenças respiratórias — passa boa parte do seu tempo.
Mais grave ainda: não existe qualquer regulação em Portugal para a qualidade do ar interior em espaços públicos. Nenhuma lei que defina limites aceitáveis de partículas finas (PM2.5 e PM10), formaldeído, monóxido de carbono ou dióxido de carbono dentro de estabelecimentos comerciais ou instituições públicas. A legislação europeia sobre o ar interior é praticamente inexistente, apesar da crescente evidência científica dos riscos associados.
Existem normas técnicas e recomendações (por exemplo, da Direção-Geral da Saúde – DGS, e da Agência Portuguesa do Ambiente – APA) sobre qualidade do ar interior, mas não são obrigatórias para todos os edifícios.
É verdade que existe alguma regulação específica para alguns tipos de edifícios, tais como:
- Escolas: o Decreto-Lei n.º 79/2006 (republicado pelo Decreto-Lei n.º 101-D/2020) fala na necessidade de assegurar qualidade do ar interior em edifícios de serviços, no contexto do Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE).
- Grandes edifícios comerciais e de serviços, no âmbito da eficiência energética, também devem fazer avaliações da qualidade do ar interior, mas não há multas específicas para ultrapassagem de certos poluentes.
- Estabelecimentos de saúde (hospitais, clínicas) têm algumas exigências específicas para a qualidade do ar.
Apesar deste ténue e disperso quadro legislativo (e, talvez, por causa disso), os dados recolhidos neste estudo em Lisboa e pelos académicos de Birmingham, mostram que, por exemplo, cozinhar — mesmo com janela aberta — pode elevar os níveis de compostos tóxicos como TVOC e formaldeído para valores superiores à sensibilidade dos sensores utilizados. Algumas casas chegaram a atingir níveis máximos de CO2 (5.000 ppm), que são considerados perigosos para a saúde. E tudo isto sem qualquer alerta público, sem qualquer sistema de monitorização oficial, sem qualquer plano de acção.
Acredito que a Câmara Municipal de Lisboa deve, com base nestes dados, desenvolver um regulamento municipal de qualidade do ar interior, com fiscalização activa de espaços públicos e comerciais. Deve distribuir sensores por escolas, creches, centros de saúde e instituições de apoio social. Deve promover campanhas de literacia ambiental, explicando que manter as janelas abertas, usar exaustores e evitar velas, incensos e produtos de limpeza agressivos são medidas simples, mas eficazes.
Por outro lado, o governo e a Assembleia da República têm a responsabilidade de legislar, de forma robusta e vinculativa, sobre os limites para qualidade do ar interior. Assim como existem exigências para insonorização ou iluminação, deve existir uma exigência para ar limpo. A ausência desta legislação não é neutra: é cúmplice.
Este estudo cidadão foi feito com poucos recursos, mas com grande rigor e transparência. Imagine-se o que poderia ser feito com uma estrutura institucional articulada, equipada e com vontade política. Lisboa pode e deve ser pioneira na Europa neste domínio.
É tempo de deixar de respirar desculpas. Queremos respirar ar limpo. Onde vivemos, trabalhamos e estudamos.
Estudo MDP disponível para consulta, por extenso e com dados em bruto aqui.
Rui Martins é fundador do Movimento Pela Democracia Participativa
domingo, 24 de agosto de 2025
BAHIA:RUY ESPINHEIRA FILHO E ANTONIO BRASILEIRO, DUAS VIDAS DE POESIA E AMIZADE.BAHIA : RUY ESPINHEIRA FILHO ET A. BRASILEIRO, DEUX VIES DE POÉSIE ET D'AMITIÉ.
ELES COMEM A POESIA DA CULINÁRIA BAIANA,MAS REPRODUZEM E A ULTRAPASSA NAS SUAS POÉTICAS, AMBOS SÃO POETAS DE PRIMEIRA, CONHEÇO-OS E DIGO EVOÉ AOS MESMOS COM UMA BOA INVEJA DE SUA COMIDA E PRODUÇÃO POÉTICA.
AXÉ AOS DOIS E A BAHIA DE TODOS OS SANTOS E POETAS MIS.
DE CÁ MANDO MEU ABRAÇO FRATERNO.
EE.UU.: empleados de Microsoft protestan por los contratos con el Ejército israelí- US: Microsoft employees protest Israeli army contracts
"Plaza de los niños palestinos martirizados" y Paren la hambruna en Gaza", entre las consignas. . Imagen: Gentileza
ISTO SÃO AS BIGTECHS.
MÃOS SUJAS DE SANGUE DIANTE DE PRODUTOS DA MICROSOFT
EMPREGADOS AFIRMAM : NÃO HÁ MÃO DE OBRA PARA GENOCÍDIO!
A EMPRESA ENROLA SEU DICURSO MAS NÃO FAZ EFETIVA AÇÃO PARA BLINDAR MATERIAL DE PARTICIPAÇÃO DOS EUA EM GAZA, CLARO, COM COMPLÔ DE ISRAEL.
LEIA A MATÉRIA ABAIXO DE PAG 12 ARGENTINA.https://bit.ly/477GMlg:
Denuncian que el gigante tecnológico facilita el espionaje de palestinos
EE.UU.: empleados de Microsoft protestan por los contratos con el Ejército israelí
Decenas de trabajadores y exempleados ocuparon la sede central de la empresa en Redmond, Washington, con mensajes como "No hay mano de obra para el genocidio".
Un grupo de trabajadores de Microsoft ocupó el campus de la empresa tecnológica en Redmond, en el estado de Washington, EE.UU., para protestar por el uso que el Ejército israelí hace de su software para llevar a cabo operaciones en Gaza y facilitar la vigilancia de palestinos. Días después de que la compañía anunciara la apertura de una investigación sobre el uso de su programa Azure, decenas de trabajadores y exempleados ocuparon un espacio al que declararon "zona liberada" y mostraron pancartas con mensajes como "Unanse a la intifada de los trabajadores - No hay mano de obra para el genocidio" o "Plaza de los niños palestinos martirizados".
El manifestante Hossam Nair dijo que decidieron ampliar la escala de sus acciones porque la empresa no responde de forma adecuada. Nair explicó al diario The Guardian que se sintió motivado a protestar con más fuerza tras el asesinato del conocido periodista de Al Jazeera, Anas al Sharif, uno de los seis que murió en un bombardeo del Ejército israelí. "Lo vi informar desde Gaza sin descanso pese al hambre, las campañas de exterminio, los bombardeos. Era la voz de la profesión y lo atacaron intencionalmente", dijo al respecto.
Nair, de 26 años, trabajó tres años para la empresa pero fue despedido en 2024 por organizar una velada por Palestina en el exterior de sus oficinas. "Fue la misma semana en la que The Guardian publicó que Microsoft almacena masivamente datos de las escuchas de las llamadas de los palestinos", precisó. Otra empleada de Microsoft, Nasreen Jaradat, de 29 años, sostuvo: "A cada segundo que pasa, las cosas se ponen cada vez peor en Palestina".
Despedidas por protestar
A principios de abril, dos exempleadas de Microsoft interrumpieron el evento del 50º aniversario de la compañía para protestar contra el acuerdo con el Ejército israelí. Ibtihal Aboussad, empleada que fue despedida después de mostrar su descontento con la empresa, gritó al director ejecutivo de IA de Microsoft, Mustafa Suleyman, que dejara "de usar la inteligencia artificial para el genocidio".
"Nos negamos a escribir código que mate a palestinos. Se ha demostrado que Microsoft tiene cientos de millones de contratos con el Ejército israelí", dijo entonces Aboussad a la agencia EFE desde la sede de la empresa en Redmond. En el mismo evento una segunda manifestante, que también fue despedida, interrumpió al cofundador de Microsoft, Bill Gates; al exdirector ejecutivo Steve Ballmer y al director ejecutivo de la compañía, Satya Nadella, para recriminarles el contrato con el gobierno de Israel.
Ambas exoperarias están asociadas con "No Azure for Apartheid", un grupo de empleados y exempleados de Microsoft que se manifiestan contra los contratos de Microsoft con Israel. El grupo llama la atención sobre informes de medios estadounidenses que, basándose en documentos filtrados, detallan el creciente uso de la tecnología Azure y OpenAI por parte del Ejército israelí para recopilar información con vigilancia masiva, y utilizar herramientas de inteligencia artificial (IA) para transcribir y traducir llamadas telefónicas, mensajes de texto y de audio.
Microsoft se defiende
La empresa Microsoft anunció el viernes pasado que está llevando a cabo una revisión "urgente" de las acusaciones. "Microsoft reconoce que el reciente informe de The Guardian plantea acusaciones adicionales y precisas que ameritan una revisión exhaustiva y urgente. La compañía compartirá con el público las conclusiones fácticas resultantes de esta revisión, una vez finalizada", advierte el titán tecnológico en un comunicado.
Según la compañía, sus condiciones de servicio estándar prohíben este tipo de uso de vigilancia masiva y exigen que los clientes implementen prácticas fundamentales de IA responsable, "como la supervisión humana y los controles de acceso, y prohíben el uso de los servicios de nube e IA de cualquier manera que perjudique a personas u organizaciones, o que afecte a personas de cualquier forma prohibida por la ley".
El portavoz de las FDI (Fuerzas de Defensa de Israel), el general de brigada Effie Defrin, declaró que "la coordinación entre el ministerio de Defensa y las FDI con empresas civiles se lleva a cabo sobre la base de acuerdos regulados y legalmente supervisados", y agregó que el Ejército israelí opera "de conformidad con el derecho internacional, con el objetivo de combatir el terrorismo y garantizar la seguridad del Estado y sus ciudadanos".
Una información de The Guardian y la revista +972 reveló este mes que la agencia de espionaje militar israelí Unidad 8200 empleaba la nube de Azure para guardar innumerables grabaciones de llamadas de teléfonos celulares de los palestinos de Gaza y Cisjordania. Según +972, el resultado fue "una de las recopilaciones de datos de vigilancia más grandes e intrusivas del mundo sobre un solo grupo de población".
Según las fuentes consultadas en la investigación, el entonces jefe de la Unidad 8200, Yossi Sariel, contactó con Microsoft porque "el alcance de la inteligencia israelí sobre millones de palestinos en Cisjordania y Gaza es tan vasto que no puede almacenarse únicamente en servidores militares". Microsoft también figura entre las numerosas empresas internacionales señaladas por la relatora especial de la ONU para Palestina, Francesca Albanese, por colaborar con la ocupación de Israel.
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